MUITOS CANDIDATOS E POUCAS PROPOSTAS A CÂMARA
A disputa eleitoral em Niquelândia, parece que toma sempre rumos desnecessários se comparado com algumas cidades do estado de Goiás com mesmo nível econômico (renda per capta), afinal não é de hoje que o município sofre por não ter nenhum representante na câmara legislativa, e muito dificilmente consegue um representante no primeiro escalão do governo do estado. A única exceção da política niquelandense é o Deputado Federal licenciado, hoje chefe da Casa Civil do estado de Goiás Vilmar Rocha, que a muito figura no cenário da política goiana, sendo hoje mais um “político” em nível estadual.
Para Observar estas diferenças alarmantes não precisamos ir muito longe, Goianésia por exemplo, que fica a 150km de Niquelândia, a anos tem um representante no legislativo estadual e já chegou ate mesmo a ter dois representantes em uma única legislatura.
A diferença visível hoje é em relação as vagas ao legislativo municipal, em Goianésia para cada cadeira na câmara há 8 concorrentes, já em Niquelândia a conversa é outra, cada cadeira é disputada por 15 “pessoas”, e boa parte dessas pessoas se quer sabem o que representa ser “representante do povo”, muitos busca visibilidade, outros uma tranqüilidade financeira durante o mandato de quatro anos.
O retrato do despreparo dos postulantes a câmara em Niquelândia é mais visível quando você procura aos atuais vereadores sobre seu mandato, seus projetos que foram executados, e sobre as obrigações que um vereador tem perante a população, é difícil você encontrar um vereador que responda sem pestanejar tais perguntas, já que os mesmo se preocupam mais em estar com uma boa imagem perante o povo, que exercendo com decência o mandato pelo povo a ele concedido.